terça-feira, 1 de março de 2011

Era só um namoro de fachada mesmo

   O namorico entre PT e PMDB, que dura há dois anos, pode estar acabando. Depois de muita ameaça, os peemedebistas parecem que agora vão mesmo sair da Prefeitura de Joinville e abandonar Carlito a dois anos do fim do mandato petista. O anúncio ainda não é oficial, mas muito provável. Resta saber como o PT conseguirá governar sozinho nos próximos dois anos. Já não vinha tendo o apoio de ninguém, nem da classe empresarial, então que se vá o PMDB.
   Mas esta debandada acontece em hora oportuna e estratégica, pois partido nenhuma quer ter sua imagem ligada a um governo desgastado, de baixa popularidade e que sofre ataques diários de certos radialistas da cidade. Isso tudo a menos de dois anos de iniciar os burburinhos que definirão os candidatos para a eleição municipal de 2012. Talvez a ordem tenha partido do próprio Luiz Henrique, que a essa altura já deve estar com um olho no Senado e outro em Joinville, preocupado em não perder mais uma eleição em sua principal base eleitoral.
   Para 2012, cogita-se algumas possibilidades por parte do PMDB, que pode arriscar e lançar como seu candidato e prefeito, o atual secretário de saúde de Santa Catarina, Doutor Dalmo, que precisa fazer um bom trabalho de base para fortalecer seu nome em dois anos. Mas o secretário, que já foi candidato a deputado federal, já demonstrou interesse. A outra possibilidade é Mauro Mariane, que afirmou não estar interessado em concorrer pela segunda vez a Prefeitura de Joinville. Porém, seu nome continua sendo forte, já que Luiz Henrique não lhe passaria sua jaqueta da sorte sem motivo. Por fim, a última hipótese é de que o PMDB apóie alguém, reeditando a tríplice aliança em Joinville.

Um comentário:

  1. Uma vez conversando com um amigo da família aqui em Brasília, ele que sempre trabalhou com políticos, é advogado me disse uma coisa, você realmente acha que os partidos políticos tem alguma diferença, e que eles se detestam? Ele foi curto e grosso e disse que após 40 anos vota nulo por não acreditar mais no sistema político brasileiro, depois desse dia nunca mais consegui acreditar em nada que venha da política, nas siglas, nas alianças, em mais nada, mas gostei dos seus textos eles são precisos e concisos, continue assim, abração.

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